Mãe Preta


Mãe Preta
Membros do Clube 220, entidade que congregava agremiações negras do Estado de São Paulo, se empenharam na construção de um monumento à Mãe Preta em São Paulo, no começo dos anos 1950. A Câmara Municipal e os jornais Diário da Noite, Diário de São Paulo e Correio Paulistano debateram sobre o assunto. A discussão resultou em um projeto de autoria do Vereador Elias Shammas que, aprovado na Câmara, deu origem a um concurso público de maquetes para a construção do monumento, instituído pelo prefeito Jânio Quadros em 1953. O trabalho vencedor foi o de Júlio Guerra (Santo Amaro, SP, 1912 – São Paulo, 2001), dada sua simplicidade e realismo, conforme avaliação da comissão julgadora e da imprensa.
Essas qualidades, no entanto, se transformaram em defeitos aos olhos do militante negro José Correia Leite. Os traços modernos da escultura não o agradaram, pois esperava ver a Mãe Preta imortalizada em linhas acadêmicas: mucama bonita e bem arrumada como costumavam ser as amas de leite, e não uma figura “deformada” como a do Paiçandu.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/adote_obra/index.php?p=8291
Largo do Paissandú, 55 – Centro, São Paulo – SP, 01034-010
Aberto 24 horas

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